Como fazer tráfego pago: 8 coisas que você precisa saber antes de anunciar

Quem é que não quer aproveitar os gigantescos outdoors digitais conhecidos como "redes sociais" que mostram anúncios para as pessoas que você quer que vejam através do tráfego pago ? Mas tem algumas coisas importantes que você precisa saber...
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Sumário

Introdução

Você já quis fazer tráfego pago, certo? Já viu aquele aviso clássico: “se você não está no digital, seu negócio morreu”? Nesse artigo, eu vou trazer pra você, meu pimpolho que quer investir em tráfego pago, 5 coisas super importantes e algumas fora do óbvio para você que está pensando em anunciar online na sua empresa ou até mesmo contratar uma pessoa.

Iniciando aqui a nossa introdução clássica, já quero começar dizendo pra você que esse artigo é voltado para o empresariado B2B em geral, e não necessariamente para iniciantes em marketing ou em tráfego pago, por isso, não se assuste ao achar que esse artigo está falando demais de empresas ou é “iniciante demais”. Sem mais delongas, vamos lá?

O que é

Tráfego pago é, em outras palavras, anunciar online, pagando plataformas para que elas divulguem seus produtos, serviços e marcas, enquanto o orgânico é aquilo que você faz sem gastar nada. Tráfego vindo de posts, SEO, boca a boca e indicação, entre outros, portanto, chamamos de tráfego orgânico.

Como funciona

Vamos começar com uma coisa que já é tangível pra você todos os dias: o famoso banner de cookies. Sabe o aviso de privacidade, avisando que um site tem cookies?

Pois bem. Os cookies são trechos de código que instalamos em nossos sites para rastrear a sua atividade, medir o seu nível de interesse e mostrar anúncios online pra você na rede social que estiver utilizando. Não, não é coincidência você falar “sapato” e receber um anúncio de sapato.

As redes sociais (não nós, que anunciamos) sabem muito mais de você do que você mesmo. E a melhor parte: é tudo legal e você consente com isso sem nem perceber. Elas têm bancos de dados imensos e com dados muito precisos sobre cada perfil que acessa, bem como seus interesses, e os anunciantes podem comprar a possibilidade de anunciar para eles, de maneira segmentada e com alta precisão.

E seus dados, como ficam?

Protegidos. As redes sociais sabem muito sobre você, mas não podem dar aos anunciantes seus dados diretos, como perfil, telefone, profissão, ou renda. Essas informações você mesmo dá, geralmente através de formulários. Os anunciantes compram um ecossistema de anúncios online, mas só sabem quem você é quando você interage, compra ou envia dados voluntariamente.

Nenhuma rede social é de graça

Quando você não paga pelo produto, o produto é você. É basicamente isso.

Orçamento e Constância

Vamos para a parte mais importante desse artigo: o dinheiro. Mas antes de falar dele, entenda:

TRÁFEGO PAGO NÃO É CASA DE APOSTAS.

Anunciar online exige otimização constante e campanhas ativas, sem pausas. Pausar ou rodar uma campanha e largar depois só vai te fazer queimar dinheiro. Isso até pode dar resultado, mas como eu disse, você estará apostando, e não construindo algo sólido.

E como todo jogo de apostas, tudo o que você ganhou tende a ser reapostado, e aí, uma hora, vai tudo embora, pois suas perdas sempre vão ser maiores que seus ganhos.

Tráfego também é sobre leilões

Você estava se perguntando: “quem paga mais, aparece mais?” — Sim, mas nem sempre.

Existe uma métrica de qualidade dos anúncios. Nem sempre dinheiro determina se um anúncio é relevante. Um anúncio com boa pontuação de qualidade pode vencer no leilão mesmo pagando menos. Por isso é tão importante o processo de otimização.

Tráfego x Impulsionar

Quem está começando a anunciar online se sente tentado a apertar os botõezinhos de “impulsionar” nos posts. Traz resultado? Traz. É o ideal? Não.

O botão impulsionar usa um algoritmo muito limitado. Muitos chamam isso de “chupeta de dinheiro“.

É bem mais útil quando um post já performou bem organicamente. Mas o verdadeiro poder está nas ferramentas profissionais como o Gerenciador de Anúncios da Meta, o Google Ads, entre outros. Neles, você pode criar anúncios online personalizados, segmentar de forma avançada, usar formulários, landing pages e impactar o público com mais precisão.

Google ou Meta

Sem entrar em muitos detalhes técnicos, se o que você vende é algo com muita demanda e pesquisável, então obrigatoriamente use os anúncios do Google — rede de pesquisa, Google Maps, Shopping etc.

Exemplo: bateria de carro. Ninguém compra porque é bonita, e sim porque pifou. Quem pesquisa vai clicar no primeiro anúncio relevante do Google.

Financeiramente, o Google costuma ser vantajoso: você só paga por cliques e conversões.

Mas se o seu produto é visual, ou não é muito pesquisado, como por exemplo um lanche, um sanduichão artesanal, os anúncios da Meta (Instagram, Facebook) são ideais. Aquela foto da sua hamburgueria às 18h pode fazer alguém desistir da janta caseira e comprar de você.

Na Meta, você paga por impressão, clique e conversão. E é explorado até a última gota.

A escolha da plataforma, de forma bem rotineira, costuma variar de acordo com:

  • Leilão
  • Estratégia
  • Objetivo
  • Nicho
  • Orçamento

Fazendo por conta própria

Não faça por conta própria. Contrate alguém que entenda. Eu não sou gestor de tráfego (já fui), mas estou aqui pra dar meus pitacos e alavancar meu SEO.

Primeiro porque você não vai ter tempo pra aprender tudo. Segundo porque a curva de aprendizado é alta. Terceiro: você pode acabar gerando uma dívida maior que seu orçamento.

Tráfego de Branding x Tráfego Direto

Minha nossa, como eu gosto de complicar as coisas.

Ó, três frases:

  • Tráfego de Branding = construir marca no longo prazo. Anúncios mais institucionais, focados em autoridade. Empresas que já tem vendas constantes todos os meses se preocupam com a sua imagem e posicionamento para se manterem.
  • Tráfego Direto = vender rápido, atingir quem já quer comprar.

O tráfego direto representa pelo menos 70% do trabalho das agências no mercado.

Como identificar picaretas e golpes no tráfego

Venda de seguidores

Chegam prometendo mais tráfego e seguidores em até 24h. Prometem tudo, e entregam… muitos problemas. Com o intuito de mascarar o fracasso e a falta de resultados reais, algumas agências procuram inflar o perfil do cliente com seguidores falsos para dar a falsa impressão de que há algum trabalho sério sendo feito. Mas na verdade, não há nada.

Não existe seguidores reais sem engajamento.

Black Hats

Os black hats são um conjunto de estratégias anti-marketing e anti-SEO totalmente prejudiciais às suas redes e sites. Trata-se de inflar números de maneira tóxica cadastrando o seu site e redes sociais em outros sites com este fim. Quando seu domínio é citado em outro site, chamamos isso de ‘backlink’.

Os black hats nada mais são do que backlinks extremamente tóxicos de sites suspeitos, focados apenas em spam e poluir suas redes. Tráfego oriundo de backlinks negativos polui seus formulários, faz você queimar dinheiro no tráfego e enche sua empresa de leads falsos e lixo digital.

Prints falsos e depoimentos

A indústria da picaretagem cresceu tanto, que hoje você pode encontrar aplicativos focados em desenvolver prints falsos de bancos e de PIX caindo na conta. Além disso, em sites especializados, como o Vintepila, pessoas podem vender depoimentos para empresas. Já é bem comum você ver a mesma pessoa fazendo depoimentos pra um monte de empresas.

Como que é possível essa pessoa estar em todas as páginas da internet? É incrível. Ela já comprou curso de como emagrecer, como passar em medicina, como ganhar na loteria, como enganar velhos ricos e se deu bem em todos eles!

Promessas absurdas e fórmulas mágicas

Você começa a falar dos seus desafios na empresa e a pessoa sempre tem uma solução na ponta da língua. Você pode ter um problema sério com logística, mas o gestor de tráfego diz que pode resolver o problema do seu estoque.

Você diz que pode estar sofrendo com a rotatividade de funcionários, mas o cara ali sempre tem um jeito de resolver.

Desconfie imediatamente de quem tem o Toque de Midas digital.

Falsas parcerias com marcas

Também se tornou muito comum tirar muitas fotos com marcas, ostentá-las, dizer que é patrocinado, enfim. A criatividade é realmente impressionante, só não é mais do que a que usam pra fugir de processos.

Precisa de landing page?

Sim, você precisa.

Landing pages são opções muito mais econômicas e funcionais do que construir por exemplo um site institucional inteiro. E sim, você se beneficia muito de uma página para se promover enquanto faz tráfego pago. Ela agrega reputação e confiabilidade, e permite que você possa ter dados e entender como está o seu desempenho no meio digital.

Tudo que você precisa ter para começar

Sites e perfis verificados

As plataformas exigem isso. Uma landing page com domínio próprio já resolve. (Posso ajudar com isso.)

Conhecimento

Estude, entenda, saiba o mínimo para não cair em conversa fiada.

Gestão financeira

Trate o tráfego pago como investimento. Só invista se puder acompanhar e mensurar. Não invista com orçamento apertado.

Nada de desespero

Não pressione sua equipe. O desespero sabota qualquer estratégia.

Arrume a casa (posso ajudar com isso)

Antes de trazer tráfego, prepare seu funil, site, páginas e oferta antes de anunciar online.

Não tenho condições de anunciar agora…

Invista na sua imagem. Organize seus projetos, use ferramentas gratuitas, aprenda, estude, teste e divulgue. Você nunca perde nada ao investir em si mesmo.

Gostou desse artigo?

Muito prazer! Eu me chamo Vinícius, sou ex-gestor de tráfego pago e hoje atuo como consultor e designer, desenvolvendo criativos, páginas, sites e dando suporte para anunciantes e desenvolvedores.

Se ficou com dúvidas ou quer saber como começar a anunciar online com estrutura, me chama no WhatsApp. A gente troca uma ideia e traça seu caminho pra ter mais resultado com seus anúncios online. Ou você também pode clicar aqui para agilizar o seu processo de orçamento.

Vejo você em breve!

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Vinicius Moises

Expert em Design Gráfico | Gestão de leads | Web Design

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